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26/Jun/2023

Plano Safra: ruralistas têm expectativas positivas

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) aposta que o governo tende a alcançar cerca de R$ 20 bilhões em recursos para equalização das taxas de juros do Plano Safra 2023/2024, que será anunciado nesta terça-feira (27/06). A demanda do setor é de R$ 25 bilhões para equalização, mas R$ 20 bilhões atende boa parte da demanda do setor. O setor precisará na próxima safra de recursos para garantia de Preço Mínimo, em meio ao arrefecimento dos preços das commodities, e pelo menos R$ 2,5 bilhões para subvenção ao seguro rural. É preciso buscar fomento para produtores terem condições em linhas importantes como Moderfrota e cooperativismo, que ficaram muito aquém no ano passado.

O País tem necessidade clara e real de armazenagem. As linhas precisam ser robustas para que os recursos não esgotem rapidamente. No Plano Safra passado, foram R$ 13,5 bilhões e depois mais R$ 2 bilhões e os recursos acabaram praticamente em uma semana. O Plano Safra passado foi muito ruim na avaliação da FPA. Houve dificuldade grande de orçamento para conseguir chegar no montante. O entendimento da equipe econômica do governo Bolsonaro era liberal e com pouca compreensão da necessidade de recursos para fomento para o agro.

A FPA elogiou a iniciativa do governo de conceder redução de juros aos produtores com boas práticas ambientais, mas alertou para a exigência de recursos para tais medidas. A grande maioria dos produtores será beneficiada com isso, mas é algo que demanda trabalho para operacionalizar. A FPA defende ainda que o Plano Safra tenha vigência correspondente ao ano civil e não ao ano safra como é atualmente. O assunto já foi levado para a ministra do Planejamento, Simone Tebet, que sinalizou estudar a questão, mas ainda não foi tratado com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.