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23/Jun/2023

Brasil: governo e agronegócio devem se aproximar

Os fatos têm exigido do presidente Lula da Silva a compreensão de que não há caminho que conduza ao desenvolvimento do País sem uma obrigatória aproximação com o agronegócio. Ciente de que o maior prejuízo do aprofundamento dessa querela recairia negativamente sobre os resultados de seu terceiro mandato, Lula tem movimentado todo o governo para construir pontes com os ruralistas. A divulgação do Plano Safra 2023/2024, prevista para os próximos dias, será o tour de force desse empenho. Antes de viajar para a Europa, o presidente insistiu na importância de um plano robusto para a próxima safra e na pacificação das relações do governo com o agro.

Declaração do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (PP-PR), deixa claro que há espaço para entendimento, desde que o governo permita ao setor continuar atuando sem sobressaltos. Se o governo não atrapalhar, já estará ajudando muito a manter a potência do setor que vem sustentando a economia nacional. Uma constatação que não veio de agora, com a divulgação do crescimento de 21,6% do Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária no primeiro trimestre, que garantiu o avanço de 1,9% do PIB total no período.

O setor, que corresponde a 25% do PIB, vem carregando há anos o desempenho brasileiro. Sem o agro, o saldo total de crescimento no primeiro trimestre teria ficado em torno de 0,5%. A distância regulamentar de Lula da Silva em relação ao MST é o mínimo que se pode esperar de um presidente da República. Os produtos agrícolas estão no topo da lista das exportações brasileiras para a China, principal parceiro comercial do Brasil. Os sinais do governo Lula para o setor precisam passar mais confiança, o que requer um prudente e urgente distanciamento ideológico. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.