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21/Jun/2023

Dólar avança em aversão aos ativos de maior risco

Após atingir a menor cotação em mais de um ano, o dólar fechou em alta nesta terça-feira (20/06), em uma sessão marcada pela aversão a ativos de maior risco, como o Real brasileiro, após a China anunciar um corte nas taxas de juros menor que o esperado pelo mercado, lançando dúvidas sobre a recuperação econômica do gigante asiático. O dólar fechou a R$ 4,79, com alta de 0,42%. Após atingir na segunda-feira (19/06) o menor nível de fechamento desde 31 de maio do ano passado, o dólar sustentou ganhos ante o Real durante praticamente toda a sessão desta terça-feira (20/06), ainda que oscilasse em margens estreitas.

Por trás do movimento estava a tendência vinda do exterior, com os mercados repercutindo a notícia de que a China cortou suas principais taxas de referência pela primeira vez em dez meses, em uma ação para dar suporte ao crescimento econômico. A taxa primária de empréstimo (LPR) de um ano foi reduzida em 10 pontos-base, para 3,55%, enquanto a LPR de cinco anos sofreu corte pela mesma margem, para 4,20%. Embora todos os 32 participantes de uma pesquisa da Reuters projetassem reduções em ambas as taxas, o corte na taxa de cinco anos foi menor do que muitos esperavam.

Isso disparou um movimento de aversão a ativos de maior risco em todo o mundo, penalizando os índices de ações e dando suporte ao dólar ante a maioria das demais moedas, incluindo o Real. Segundo a Correparti Corretora, o dia foi de aversão ao risco, em função dos cortes das taxas de juros na China, vistas pelo mercado como abaixo do esperado. Neste cenário, na cotação máxima do dólar atingiu R$ 4,80. Nesse patamar, exportadores entraram nos negócios na ponta de venda, o que pesou sobre as cotações.

Isso conduziu o dólar a níveis mais baixos até o fechamento. No exterior, o dólar ainda caía ante boa parte das demais divisas, mas já havia se recuperado em relação a outras. A moeda ainda sustentava leve ganho ante uma cesta de divisas fortes. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, subia 0,07%, a 102,550. No Brasil, o Banco Central vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de agosto. Fonte: Terra. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.