ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

21/Jun/2023

Mercado Regulado de Carbono beneficiará o Brasil

O vice-presidente Geraldo Alckmin estimou alta de 5% no Produto Interno Bruto (PIB) com a regulação do mercado de carbono. São US$ 120 bilhões. As possibilidades do Brasil são impressionantes, afirmou o também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços no evento "Diálogo: O mercado regulado de carbono e a competitividade industrial", promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Alckmin afirmou que o mercado regulado de carbono vai conseguir fazer as compensações das emissões de gases que contribuem para o efeito estufa.

Ele ainda declarou que o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, com ajustes, será bom para as duas partes. O governo federal resiste a inserir no texto do tratado as compras governamentais. O assunto será tratado por Lula em reunião nesta semana com o presidente da França, Emmanuel Macron. Geraldo Alckmin afirmou que o governo ainda vai deliberar sobre a melhor forma de regular o mercado de carbono no País. Ele disse que é questão de semanas para o governo definir. Há bons projetos no Congresso e o governo também elaborou, fruto de um trabalho interministerial, o projeto de mercado regulado de carbono. Vai ser uma avaliação política a melhor maneira de fazê-lo e o momento.

Ainda não há definição se o projeto do governo seria enviado ao Congresso no primeiro semestre. O Executivo elaborou uma proposta legislativa para a criação do mercado regulado de carbono no Brasil para apresentar aos parlamentares em agosto. A minuta sugere que fiquem sujeitas ao mercado regulado as instalações que emitam acima de 25 mil toneladas de CO² equivalente por ano. O governo está concluindo o projeto de lei para estudar a melhor maneira de avaliá-lo sobre o mercado regulado de carbono. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.