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19/Jun/2023

Dólar avança com a realização de lucros e exterior

Após ter caído em nove das dez sessões anteriores, o dólar fechou a sexta-feira (16/06) em alta ante o Real no Brasil, com investidores realizando os lucros mais recentes e com as cotações seguindo a tendência mais ampla do exterior, onde a moeda norte-americana também subia ante várias outras divisas. O dólar fechou a R$ 4,82, com alta de 0,39%. No acumulado da semana passada, porém, o dólar cedeu 1,12%. Após ter acumulado queda de 5,32% nas dez sessões anteriores, o dólar se manteve em alta ante o Real na sexta-feira (16/06), com parte dos investidores realizando os lucros mais recentes e recompondo posições. Após os recuos mais recentes, era natural o dólar voltar a subir, ainda que a tendência mais geral seja de queda.

Além disso, há certa resistência técnica para a moeda norte-americana quando ela se aproxima dos R$ 4,80. Segundo a Guide Investimentos, o dólar abaixo de R$ 4,80 não seria um valor justo. Assim, com a cotação caindo abaixo de R$ 4,81 ou R$ 4,82, o dólar começa a ficar fora do fundamento. Com a perspectiva de queda da taxa básica Selic no Brasil e de aumento dos juros nos Estados Unidos, o diferencial de juros vai diminuir, o que tornará o País menos atrativo aos investidores estrangeiros. Em algum momento, isso vai impactar as cotações. Além de questões técnicas, o dólar foi impactado pelo avanço no exterior.

Segundo a Nexgen Capital, observou-se um dólar um pouco mais forte no Brasil, reflexo da alta externa, com o DXI (índice do dólar ante uma cesta de moedas) ganhando força e a moeda ganhando força ante divisas de outros emergentes. Em sua decisão de política monetária do dia 14 de junho, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) sinalizou que poderá elevar os juros nos Estados Unidos mais duas vezes até o fim de 2023. E juros mais altos, em tese, significam um dólar mais alto. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, subia 0,17%, a 102,310. No Brasil, o Banco Central vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de agosto. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.