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19/Jun/2023

Reforma Tributária e as percepções da população

De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Ideia, o brasileiro quer uma reforma tributária que contribua para reduzir a desigualdade socioeconômica do País, eleve o imposto sobre os mais ricos e não aumente a carga de impostos. Conforme o levantamento, 56% dos entrevistados dizem que a reforma tributária deve contribuir para reduzir as desigualdades no País. Apenas 6% discordam. A maioria da população se interessa pela discussão da reforma, embora nem todos os entrevistados tenham um conhecimento profundo sobre o tema: 36% dos entrevistados não tomaram conhecimento sobre a reforma, mas gostariam de saber mais; 32% acompanham a discussão e se interessam pelo assunto; 18% não tomaram conhecimento e não acompanham o assunto; 14% tomaram conhecimento, mas não se interessam pela reforma. Segundo a Universidade Federal de Viçosa (UFV), mesmo com os esforços realizados de fazer com que esse debate se torne o mais acessível possível, eles ainda são insuficientes.

A maioria dos brasileiros (52%) espera que a tributação no Brasil pese menos sobre o consumo de bens de primeira necessidade e mais sobre itens que evidenciem riquezas, como helicópteros e mansões, ou sobre grandes fortunas. Um dos pontos recomendados pelo grupo de trabalho da Câmara sobre a reforma tributária é a adoção de um sistema de cashback, que é a devolução de parte de impostos para famílias de baixa renda. Muitos defensores que vêm discutindo essa reforma têm dito que um dos instrumentos de simplificação seria uniformizar as alíquotas. Só que essa estratégia comprometeria muito a qualidade de vida dessas pessoas que consomem itens básicos de sobrevivência. Para essas pessoas, é importante ter alíquotas diferenciadas. A pesquisa também mostra que 44% dos entrevistados não concordam com uma reforma que não diminua a elevada carga tributária do País. Outros 26% concordariam desde que houvesse melhores condições nos serviços públicos. O levantamento foi realizado em 15 e 16 de maio, com 1.581 pessoas, em todas as regiões do País. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.