16/Jun/2023

A China está planejando grandes medidas para reanimar a economia do país, incluindo a possibilidade de injetar bilhões de dólares com gastos em infraestrutura e flexibilizar regras para encorajar os investidores imobiliários a comprar mais casas. Como parte dos esforços, o governo chinês está considerando a emissão de cerca de 1 trilhão de yuans, equivalente a cerca de US$ 140 bilhões, em títulos especiais do Tesouro para ajudar governos locais endividados e aumentar a confiança empresarial. Os títulos especiais seriam usados para financiar projetos de infraestrutura e outras iniciativas destinadas a impulsionar o crescimento econômico, disseram as pessoas.

Eles também seriam usados indiretamente para ajudar os governos locais a pagar suas dívidas. O governo também está considerando planos para acabar com as restrições de compra de segundas residências nas cidades menores da China, como forma de impulsionar o mercado imobiliário. Atualmente, compradores em muitas cidades são proibidos de comprar mais de um imóvel, uma política que visa evitar a especulação. Os planos podem ser divulgados nos próximos dias. Depois de registrar um sólido crescimento de 4,5% no primeiro trimestre, a China enfrenta inúmeros desafios econômicos, incluindo o arrefecimento das exportações, uma contínua desaceleração imobiliária e o desemprego juvenil teimosamente alto.

A medida segue uma série de cortes nas taxas de juros do Banco do Povo da China (PBoC) nesta semana, incluindo um nesta quinta-feira (15/06). É a primeira vez que que o PBoC corta uma taxa básica de juros desde agosto, à medida que novos dados mostraram que a recuperação econômica do país está enfraquecendo. Mais estímulos podem não ajudar, alertam alguns economistas, porque empresas e consumidores não estão dispostos a assumir mais dívidas. Para a Moody's Analytics, é difícil ser positivo sobre a economia da China no momento. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.