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14/Jun/2023

Demanda por crédito muito superior ao Plano Safra

Segundo o Itaú BBA, o agronegócio brasileiro demanda um montante de crédito de R$ 800 bilhões a R$ 1 trilhão, bem superior ao que o Plano Safra, política do governo federal, oferta ao setor (R$ 341 bilhões na safra 2022/2023). O mercado financeiro e de capitais tem recursos suficientes para atender à necessidade de crédito da agropecuária. O mercado de capitais é muito interessado em participar do agronegócio. Dados sobre o aumento do financiamento privado ao agro mostram o incremento de 82% do estoque de Cédulas de Produto Rural (CPR) entre abril do ano passado e igual mês deste ano, chegando a R$ 240 bilhões, assim como a expansão do número de CPRs no mercado no mesmo período, de 61 mil para 136 mil. Ressalta-se o potencial dos Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais (Fiagros), criados há pouco mais de um ano. O Fiagro vai ter papel muito importante nos próximos anos e décadas para financiamento do agro.

A previsão é de centenas de bilhões de Reais em Fiagros nos próximos anos. A indústria de fundos brasileira soma hoje em torno de R$ 7,3 trilhões e os fundos imobiliários (FII), que serviram de base para as regras dos Fiagros, que somam R$ 200 bilhões. O agro tem uma participação na economia maior que o setor imobiliário. A evolução do agronegócio brasileiro é o fato mais importante da história econômica do Brasil nos últimos 40 anos. O agro brasileiro precisa ir bem para o bem da economia mundial. O Itaú BBA chamou atenção para a relevância que o setor ganhou dentro do próprio banco. A principal carteira do banco hoje está no agronegócio, o setor ao qual tem maior exposição é no agro, com R$ 90 bilhões em crédito concedido ao setor. Em 2019, o banco contava com uma equipe de 30 pessoas para o setor e, atualmente, são mais de 700 colaboradores. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.