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14/Jun/2023

Produtores esperam lucros estáveis ou crescentes

A Syngenta Proteção de Cultivos afirmou que pesquisa recente identificou que 70% dos agricultores do mundo esperam lucros estáveis ou crescentes nos próximos anos. Argentina, Brasil, China, Índia, Canadá, Estados Unidos e União Europeia estão neste grupo. Foram ressaltados os resultados extraordinários alcançados pela agricultura global nos últimos dois anos, com aumento da rentabilidade de propriedades norte-americanas, incremento dos preços dos alimentos, valorização das propriedades rurais, entre outros fatores. O Brasil também aproveitou o período, superando os Estados Unidos em volume exportado das principais culturas agrícolas.

Nos últimos anos, os países agrícolas focaram em temas distintos, com a Ucrânia se dedicando à reconstrução do país, que ainda vive em guerra com a Rússia; a Índia voltada a dar melhores condições para seus agricultores; a China ainda focada em segurança alimentar; Estados Unidos, em uma agricultura adaptada às mudanças climáticas; e a União Europeia empenhada em implementar o Green Deal. Fica a questão: qual é o foco do Brasil? Foram citadas três tendências globais na agricultura: a desconexão da sociedade com a realidade da agricultura; necessidade de mudança da agricultura para garantir a segurança alimentar e ao mesmo tempo atingir metas climáticas; e a revolução digital na agricultura, com maior uso de Inteligência Artificial e outras novas tecnologias.

Em 1900, 41% da força de trabalho norte-americana estava envolvida com agricultura; hoje, são 2%. Esse movimento também foi verificado no Brasil, ainda que em menor proporção do que em outras economias, como Japão, Estados Unidos, França e Reino Unido. Na frente das mudanças climáticas, o Brasil tem condições para fazer a transição de sua agricultura para uma agricultura de baixo carbono, com alta produtividade, rápida adoção em novas tecnologias, liderança em biocombustíveis, experiência em restauração de terras degradadas, além da forte expansão do mercado de insumos biológicos. O Brasil está muito bem posicionado para transição ao mercado de baixo carbono. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.