13/Jun/2023

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a afirmar que o Brasil não vai ceder à pressão da União Europeia e manterá o poder de conduzir as políticas de fomento industrial por meio do instrumento das compras públicas. Lula afirmou que o País sofreu um grave processo de desindustrialização, mas que tem ambições similares aos países desenvolvidos. A Europa e os Estados Unidos voltaram a reconhecer, após ciclos de liberalismo exagerado, a importância da ação do Estado em políticas industriais.

Programas bilionários de subsídios foram adotados nos países desenvolvidos em favor da reindustrialização, disse Lula, após ter se reunido com a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, nesta segunda-feira (12/06). Lula afirmou que o Brasil sofreu um grave processo de desindustrialização. Por isso, o País manterá o poder de conduzir as políticas de fomento industrial por meio do instrumento das compras públicas. Unir capacidades em matéria de pesquisa, conhecimento e inovação é igualmente decisivo como resposta ao desafio de gerar empregos e distribuir renda. No encontro, Lula e Von der Leyen também conversaram sobre a necessidade de reforma da governança global e as expectativas para a presidência brasileira do G20.

Lula indicou que as prioridades do Brasil incluirão o desenvolvimento sustentável, centrado no combate à mudança do clima, à pobreza e à desigualdade. O planeta não suporta mais as pressões de uma globalização predatória do ponto de vista ambiental, social e econômico, disse o presidente brasileiro. Reformar as instituições de governança global, em especial o sistema financeiro global é urgente, para colocá-lo a serviço da produção, do trabalho e do emprego, declarou Lula. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.