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12/Jun/2023

EUA reduzem as importações de produtos chineses

Os norte-americanos importaram mais mercadorias do exterior em abril, enquanto se tornaram menos dependentes de produtos da China, outro sinal de forte impulso econômico dos Estados Unidos nos últimos meses. A parcela de remessas de mercadorias que os Estados Unidos recebem da China caiu para o nível mais baixo desde 2006, respondendo a 15,4% das importações de bens. As empresas norte-americanas têm procurado alternativas aos fabricantes chineses nos últimos anos. Em meio às tensões geopolíticas entre as duas potências mundiais, o governo do ex-presidente americano Donald Trump impôs tarifas sobre milhares de mercadorias da China, que o sucessor, Joe Biden, manteve.

Os Estados Unidos estão buscando diversificar os canais de comércio. A relação se tornou mais conflituosa nos últimos anos. A perda de participação da China significou ganhos para os países europeus, México e outras fontes asiáticas. Um grupo de 25 países da Ásia e do Sul da Ásia, incluindo Índia, Japão e Vietnã, respondeu por 24,7% das importações de bens nos 12 meses encerrados em abril. Em abril, as empresas dos Estados Unidos importaram mais carros, telefones celulares e suprimentos industriais, informou o Departamento de Comércio. As exportações diminuíram à medida que o crescimento global diminuiu.

A previsão de comércio mais fraco, porém, é a nível global. A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) espera que o comércio mundial cresça 1,6% este ano. Isso seria uma desaceleração significativa em relação ao aumento de 5% registrado em 2022, refletindo o impacto da alta inflação e aumentos das taxas de juros na atividade econômica global. A economia global cresça 2,7% este ano, abaixo dos 3,3% em 2022. O comércio aumentará 3,8% em 2024, à medida que o crescimento global acelera para 2,9%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.