06/Jun/2023

O Programa Carbono + Verde, programa nacional de descarbonização das cadeias agropecuárias brasileiras, incluirá na sua primeira etapa 13 cadeias produtivas primárias. São elas: açaí, algodão, arroz, borracha, cacau, café, pecuária de corte, erva-mate, leite, milho, soja, trigo e uva. Na primeira etapa, serão 13 cadeias produtivas, mas todas serão contempladas. Outras cadeias primárias já demonstraram interesse. O programa não é excludente, mas começará com 13 cadeias. O programa não será auto declaratório, mas não terá custo para o produtor. Todo o processo será acompanhado, regulamentado e avaliado pelo Ministério da Agricultura. O programa prevê critérios mínimos para cada cadeia produtiva.

É um sistema amplo de conformidade ao setor produtivo. Um sistema que trata as informações confiáveis e sistematizadas. Será uma resposta afirmativo do País. O programa será estruturado no eixo qualitativo, que consiste no selo Carbono + Verde. Em um segundo momento, o Ministério da Agricultura pretende a partir do programa lançar o segundo eixo voltado ao crédito de carbono verde. A expectativa é lançar ainda neste ano o segundo eixo. O crédito de carbono verde vem do agro e traz externalidades sociais e ambientais da cadeia produtiva.

Há ainda um longo caminho a percorrer para validar estes créditos, mas a intenção é trazer a informação chancelada da descarbonização da cadeia pelo Ministério da Agricultura e reconhecer a credibilidade. O programa funcionará como um selo de conformidade para a matéria-prima, de caráter voluntário. Ele trará um diferencial competitivo garantindo acesso a mercados mais exigentes que já cobram selo neste sentido e a incentivos financeiros diferenciados. Ele não será uma certificação, uma regulação, não será compulsório, não será excludente e nem terá juízo de valor. A plataforma que abrigará as informações está sendo construída pela pasta com inteligência artificial e blockchain. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.