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06/Jun/2023

Brasil emitirá títulos sustentáveis no 2º semestre

O Ministério da Fazenda busca viabilizar a primeira emissão de títulos públicos sustentáveis ainda no 2º semestre. Paralelamente, o ministério também elabora uma proposta robusta para a constituição de um mercado regulado de créditos de carbono. As ações fazem parte da estratégia de transição ecológica em gestação no Ministério da Fazenda. O Brasil vai promover sua primeira emissão de títulos públicos sustentáveis no âmbito internacional. Depois de muitos anos fora do mercado de títulos internacionais, o Brasil voltou a fazer uma emissão no primeiro semestre, o que a ajuda a fazer uma curva de precificação para esses títulos. Mas, agora, o governo trabalhando arduamente para a emissão de títulos sustentáveis no segundo semestre.

Foi citada a experiência chilena de emissões de títulos dessa natureza, que ajudam a atrair capital para esforços ambientais. A equipe econômica também trabalha numa proposta de mercado regulado de créditos de carbono, para que tome dimensão internacional e o Brasil possa se valer do seu potencial como País que, ao reduzir desmatamento e preservar biomas, tenha a possibilidade de ser credor do mercado de crédito de carbono. A discussão está cercada pela necessidade de se dar clareza ao investidor sobre o destino dos recursos em ações realmente sustentáveis e livres de "greenwashing". A mesma preocupação cerca a elaboração do futuro programa de investimentos que é gestado para anúncio da Casa Civil.

Os investimentos, não só em infraestrutura, mas também os sociais e o conjunto de políticas públicas, terão critérios de sustentabilidade bastante claros. O plano de transformação ecológica do Ministério da Fazenda terá seis eixos: Finanças Sustentáveis; Adensamento tecnológico; Bioeconomia; Transição Energética; Economia Circular; e Infraestrutura. O volume de investimentos para colocar esse plano em prática é significativo. O orçamento público sozinho não daria conta. O plano de transformação ecológica precisa contar com atração de investimentos externos, busca de financiamentos de instituições multilaterais, financiamento privado, e do sistema nacional de bancos, cooperativas e instituições de desenvolvimento. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.