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05/Jun/2023

Juros e dívidas limitam consumo e investimentos

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o consumo das famílias manteve a tendência de enfraquecimento no primeiro trimestre. A alta de 0,2% em relação ao quarto trimestre de 2022 foi o pior desempenho desde o segundo trimestre de 2021. Os juros elevados e o alto nível de endividamento das famílias explicam a perda de ímpeto de consumidores. Porém, além do mercado de trabalho favorável, a inflação oficial mais baixa (apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e o aumento nas concessões de crédito ajudaram a sustentar a demanda.

Também favoreceu o consumo a manutenção de programas de transferências de renda. O destaque negativo do Produto Interno Bruto (PIB) no trimestre foi a queda de 3,4% na chamada Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos do PIB), refletindo a queda dos investimentos em máquinas e equipamentos e na construção em um ambiente de juros altos. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a queda no consumo expõe um crescimento da oferta aparentemente maior do que a demanda, ou seja, sobrou produto, foi para o estoque. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.