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05/Jun/2023

Amazônia: programa de descarbonização em julho

Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), o novo programa de descarbonização da Amazônia Legal será lançado em julho deste ano e receberá investimento de R$ 5 bilhões. O desenvolvimento do País só será possível a partir da adoção de fontes renováveis pelos municípios. Os gestores públicos devem buscar investimentos para impulsionar a transição energética e promover o desenvolvimento sustentável. A transição energética não só traz benefícios ambientais, mas também econômicos. É preciso aproveitar as oportunidades de crescimento e emprego que surgem dessa transformação. O programa será conduzido pela Secretaria de Planejamento e Transição Energética e será direcionado a atender a Amazônia Legal, uma região composta por 211 localidades que ainda não são atendidas pelo Sistema Interligado Nacional (SIN).

Hoje, o abastecimento dessa região é feito por termelétricas a óleo combustível. Será preciso um plano ambicioso de investimentos para escoar a energia renovável produzida na Região Nordeste do País. O ministro de Minas e Energia mencionou o estado da Paraíba, onde visitou recentemente um complexo de geração solar e eólica associadas em Santa Luzia. O empreendimento teve investimento superior a R$ 3 bilhões. Para escoar esse enorme potencial de energia limpa e renovável da Região Nordeste, foi lançado um plano ambicioso de investimentos em transmissão, que ampliará a capacidade instalada de energias renováveis da região em 70%. Serão contratadas mais de R$ 56 bilhões em transmissão, gerando 100 mil empregos diretos e indiretos.

Com isso, será destravado um potencial R$ 120 bilhões de investimentos em geração renovável para a Região Nordeste. O ministro ainda afirmou que o programa Luz para Todos será relançado e levará energia a mais de 500 mil famílias que ainda não tem luz no País, fazendo a energia limpa e barata chegar na casa de quem mais precisa. O ministro ainda falou sobre outras ações desenvolvidas pelo Ministério de Minas e Energia (MME), como o Programa Combustível do Futuro, que será enviado para o Congresso Nacional. Esse projeto será um marco para o setor de biocombustíveis, valorizando a mobilidade sustentável de baixo carbono com utilização de etanol, estimulando, desta forma, a indústria automobilística a produzir veículos flex híbridos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.