30/Mai/2023

Os Estados Unidos e 13 países da região da Ásia e do Pacífico fecharam, no sábado (28/05), um acordo para expandir a cooperação em cadeias de produção. A iniciativa é vista como uma vitória da nova iniciativa liderada pelos norte-americanos para fortalecer laços econômicos com nações amigas na região, em meio a tensões crescentes com a China. Mas, algumas autoridades de comércio questionaram o foco crescente do governo de Joe Biden em proteger empregos domésticos e fortalecer a indústria dos Estados Unidos. Segundo eles, essas políticas prejudicam países menores e menos ricos, que dependem do comércio para crescer.

O acordo nas cadeias de oferta é parte do esforço do governo Biden para se aproximar de aliados e nações amigáveis na Ásia/Pacífico, no âmbito da chamada Estrutura Econômica Indo-Pacífico. A iniciativa cobre questões como comércio digital, energia limpa e políticas tributárias, como um meio de conter a China. Os Estados Unidos esperam concluir as negociações gerais sobre o assunto até a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, em novembro em São Francisco (EUA). Sob o novo pacto, as nações começarão a trabalhar juntas para fortalecer cadeias de produção em setores cruciais, além de estabelecer um mecanismo para evitar e responder a emergências similares à falta de semicondutores vista durante a pandemia da Covid-19.

A representante de Comércio dos Estados Unidos, Katherine Tai, enfatizou a política de comércio centrada em empregos, para maximizar benefícios para a classe média norte-americana. Houve, porém, respostas céticas de algumas autoridades de outras nações. A Organização Mundial de Comércio (OMC) sugeriu que os Estados Unidos tenham conversas mais próximas com pequenos países e nações em desenvolvimento, a fim de evitar a resistência às políticas norte-americanas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.