29/Mai/2023

Segundo o Banco Santander, a configuração do fenômeno climático El Niño deve beneficiar os setores de açúcar e etanol, alimentos, utilities e bens de capital, enquanto aluguéis de ativos pesados, instituições financeiras e construtoras residenciais devem sofrer efeitos negativos. No setor de energia pode ter efeito moderado nos preços do mercado de curto prazo, uma vez que eles já se encontram em patamares mínimos devido ao fraco ambiente macroeconômico, do excesso de oferta de energia, além dos reservatórios das hidrelétricas em níveis elevados para o período, o que mantêm os valores da energia no curto prazo no piso.

Para os preços da energia no longo prazo, é possível que haja um impacto positivo, caso o fenômeno provoque altas temperaturas e baixo volume de chuvas na Região Sudeste, principal centro de carga do País e onde se encontra a maior capacidade de armazenamento de água para produzir energia. O relatório mapeou as companhias que podem ser mais beneficiadas pelo fenômeno, com destaque para a Omega Energia, Jalles Machado, Hidrovias do Brasil, BRF, São Martinho, AES Brasil e Auren. Por outro lado, os efeitos devem ser menos favoráveis para o IRB, Armac, Mills, Even, Aeris, Klabin e Light. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.