18/Mai/2023

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o Plano Safra 2023/2024 está intimamente ligado ao novo arcabouço fiscal. Para ter um bom Plano Safra, como em 2014, é preciso aprovar o novo arcabouço fiscal para o Brasil continuar tendo responsabilidade fiscal. Com esse novo arcabouço sendo aprovado, haverá a possibilidade de aumentar os recursos de equalização. O ministro ressaltou que já levou ao Ministério da Fazenda o pleito da necessidade de aumento de recursos para a política pública de crédito rural. Há um convencimento de boa parte da equipe econômica de que precisa aumentar substancialmente os recursos do Plano Safra. Com a votação do arcabouço fiscal, o ministro espera que será possível lançar um Plano Safra mais robusto, que será suficiente para as demandas do setor.

O Plano Safra 2023/2024 entrará em vigor no dia 1º de julho. Fávaro lembrou que no Plano Safra 2022/2023 os recursos disponíveis para equalização das linhas de médios e grandes produtores foi da ordem de R$ 3,5 bilhões, enquanto em 2014, ainda na gestão Dilma Roussef, o valor para equalização de médios e grandes produtores foi de R$ 11,4 bilhões. Corrigindo os recursos de 2014 para 2023, seria da ordem de R$ 18 a R$ 19 bilhões. Essa seria a equivalência. Sobre o valor necessário para equalização do próximo Plano Safra, Fávaro afirmou que o valor está sendo discutido. O número será debatido com o Ministério da Fazenda. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) pede R$ 25 bilhões para equalização dos recursos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.