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18/Mai/2023

Amazônia: queimadas aumentam de janeiro a abril

De acordo com dados divulgados no dia 16 de maio pelo Monitor do Fogo, iniciativa do MapBiomas em parceria com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), a área queimada na Amazônia cresceu 65% entre janeiro e abril deste ano em comparação com igual período do ano passado, com 1,3 milhão de hectares destruídos pelo fogo, ou 91% de tudo o que queimou no Brasil no período. Segundo pesquisadores, uma fase mais amena do fenômeno climático La Niña seria, ao menos em parte, a explicação para o avanço do fogo no bioma. Um dos fatores que podem ter contribuído para o aumento está relacionado à transição do La Niña, que durou três anos, para uma condição de neutralidade.

O La Niña traz mais umidade para a Amazônia, o que dificulta a propagação do fogo. No entanto, é importante ressaltar que a relação entre esse fenômeno e a ocorrência de queimadas também pode ser influenciada por atividades humanas, práticas agrícolas, e políticas de prevenção e controle de incêndios, por exemplo. O Estado que teve a maior área incendiada foi Roraima, com 72% de tudo o que queimou no País de janeiro a abril. Foi atingido, no total, 1 milhão de hectares, ou 95% acima de igual período de 2022. Mato Grosso e Pará vêm na sequência, com 113 mil e 81 mil hectares, respectivamente.

Os três Estados somaram 85% da área queimada no Brasil nos quatro meses. O segundo bioma mais queimado, o Cerrado, teve 86 mil hectares atingidos pelo fogo de janeiro a abril, ou 7% da área total. Trata-se de aumento de 10% ante 2022, sendo que metade dos focos de fogo ocorreu em abril. O bioma Cerrado apresenta os maiores índices de chuva nos primeiros quatro meses do ano, o que resulta em menor área queimada. As queimas prescritas são realizadas durante esse período como parte da estratégia de prevenção de incêndios florestais do MIF, o Manejo Integrado do Fogo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.