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16/Mai/2023

EUA e China buscam reduzir a tensão diplomática

Os Estados Unidos e a China realizaram, na semana passada, uma inesperada retomada dos contatos diplomáticos para estabilizar as relações entre os dois países que estavam em pleno declínio nos últimos meses. Contudo, há dúvidas sobre como tal comunicação avançará, pois há alto nível de desconfiança entre os dois governos, especialmente em áreas sensíveis, como Taiwan. O Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos reuniu-se por mais de 8 horas com a principal autoridade chinesa para questões internacionais por dois dias em Viena, na Áustria. Em Pequim, o embaixador norte-americano encontrou-se com o ministro das Relações Exteriores da China e com o ministro do Comércio.

As conversações visam “quebrar o gelo” depois de meses marcados por fatos importantes, como a decisão dos Estados Unidos de derrubar um suspeito balão chinês que sobrevoou o território norte-americano em fevereiro e o encontro do presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos com a líder de Taiwan, apesar de alertas do governo chinês. Segundo a Jinan University, ambos os países querem estabilizar o relacionamento. Nenhum lado quer continuar a deteriorá-lo, certamente. A questão é como fazer isso. Os Estados Unidos e a China além de serem as principais economias mundiais têm um papel crucial para resolver desafios globais, como o combate a mudanças climáticas.

Contudo, aumentam as preocupações de que uma prolongada relação diplomática frigida poderia dividir o mundo em blocos geopolíticos como ocorreu durante a Guerra Fria, embora ambos os países apontem que não desejam tal desdobramento. Manifestações oficiais dos dois países sugerem que eles continuam distantes entre si sobre várias questões centrais. A China culpa os Estados Unidos por ter piorado o relacionamento. O governo chinês diz que o governo norte-americano deveria refletir e retornar à racionalidade sobre as relações das duas nações. Autoridades de primeiro escalão do governo chinês têm evitado conceder audiências ao embaixador dos Estados Unidos, que chegou a Pequim no ano passado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.