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11/Mai/2023

Dólar em baixa pela segunda sessão consecutiva

O dólar emplacou nesta quarta-feira (10/05) a segunda sessão consecutiva de queda ante o Real, em sintonia com o exterior, onde a moeda norte-americana também cedia ante outras divisas de países emergentes, e com uma percepção mais positiva sobre a área fiscal brasileira. O dólar fechou a R$ 4,94, com queda de 0,77%. A moeda norte-americana registrou leves ganhos no Brasil apenas nos primeiros minutos da sessão e rapidamente passou para o negativo, com o foco no exterior. O movimento foi ampliado quando o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos informou que seu índice de preços ao consumidor subiu 0,4% em abril, após alta de 0,1% em março.

Embora os núcleos de inflação sigam fortes, a inflação de abril em linha com o esperado alimentou apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) manterá sua taxa básica na faixa de 5,00% a 5,25% em sua próxima decisão de política monetária. Essa perspectiva deu força a alguns ativos de maior risco, como o Real brasileiro, o peso mexicano, o dólar neozelandês e a rupia indiana. Segundo a Ativa Investimentos, o Real teve uma performance melhor do que vários pares em função de um noticiário mais positivo para a área fiscal.

Além da perspectiva de andamento no Congresso do projeto do novo arcabouço fiscal, repercutiram positivamente declarações durante evento na terça-feira em Nova York do presidente da Câmara, deputado federal Arthur Lira (PP-AL), em defesa da reforma administrativa. O movimento do câmbio nesta quarta-feira (10/05) é algo externo, mas a fala de Lira traz um pouco mais de luz para o fiscal, o que contribui para o Brasil performar melhor que seus pares no mercado de moedas. O JPMorgan recomendou uma posição comprada no Real (no sentido de alta para a moeda brasileira, queda para o dólar).

Ao justificar a posição, o banco pontuou que o Brasil segue oferecendo a maior taxa de juros real entre os emergentes e que a volatilidade da divisa brasileira é a menor do ano, com os riscos em queda. O Banco Central publicou os dados mais recentes do fluxo cambial, referentes à primeira semana de maio. O país registrou saída líquida de US$ 100 milhões no período, após ter encerrado abril com entrada de US$ 844 milhões. No exterior, o dólar seguia com viés negativo. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, caía 0,18%, a 101,440. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.