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05/Mai/2023

Cashback que gera reflorestamento na Amazônia

A possibilidade de fazer compras pela internet e receber parte do dinheiro de volta, o chamado cashback, é uma das ferramentas utilizadas no mercado para atrair e fidelizar clientes. E se uma percentagem que retorna de uma venda fosse revertida em mudas para reflorestamento na Amazônia? Unir a praticidade do comércio virtual e as ações de sustentabilidade é o que move o projeto Treeback, desenvolvido há pouco mais de um ano para cuidar das áreas atingidas pelo desmatamento em Roraima. O idealizador da startup há tempos se preocupava com a preservação ambiental e usou seus conhecimentos em tecnologia para organizar o site da empresa e colocá-lo no ar. A iniciativa foi contemplada, em 2021, pelo edital de aceleração Inova Amazônia, lançado pelo Sebrae para negócios focados em bioeconomia.

Para participar do reflorestamento por meio do Treeback, o cliente deve acessar o site da empresa e realizar as compras no e-commerce escolhido entre os listados na página. A startup utiliza o mecanismo de conversão das comissões de marketing por indicação de compra em árvores plantadas. Um gasto de R$ 50,00 em uma das lojas gera uma muda. O cliente pode rastrear e acompanhar o crescimento das árvores. Os locais são mapeados, e é possível saber quantas unidades plantadas são necessárias para a recuperação da área. As atividades de plantio, além de contar com o trabalho de técnicos ligados ao projeto, buscam envolver a comunidade local para a necessidade de preservação da área. Os dados mais recentes da empresa dão conta de que 20 mil árvores já foram plantadas. As mudas estão presentes em zonas ribeirinhas e territórios indígenas.

Há uma preocupação de que, além do reflorestamento, as plantas instaladas nos locais possam gerar sustento para os moradores. O trabalha é com mudas frutíferas para que as comunidades consigam, no futuro, ter uma renda. De olho no crescente interesse internacional pelo resgate de áreas desmatadas na Amazônia, o modelo de negócios deve ser levado para o mercado internacional, e as parcerias devem começar pelos países europeus. Está também nos planos a atuação no mercado de crédito de carbono e a utilização de tecnologias que permitam o investimento de clientes em reflorestamento a partir de máquinas instaladas em espaços públicos, como estações de transportes e supermercados. O principal objetivo é conseguir chegar cada vez mais perto das pessoas, tocá-las com relação à questão climática. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.