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04/Mai/2023

UE monitorando os fornecedores de commodities

As novas diretrizes aprovadas recentemente pelo Parlamento Europeu, proibindo a entrada na União Europeia, de café, cacau, soja e seus derivados, madeira e seus produtos, gado bovino e carnes, entre outros produtos, provenientes de áreas desmatadas, impõem novos desafios aos principais players do agronegócio brasileiro. Afinal, a região foi o destino de 16% das exportações do setor no ano passado. Multinacionais que atuam no Brasil já vêm adotando práticas que avançam nessa direção, que vão de compromissos para zerar o balanço líquido de emissões de gases do efeito estufa a monitoramento de propriedades rurais.

O setor das grandes produtoras globais de alimentos é alvo de ambientalistas devido ao desmatamento e invasão de áreas de preservação e terras indígenas. Entidades ligadas aos direitos humanos também denunciam condições degradantes de trabalho em algumas propriedades, como uso de mão de obra infantil e situação análoga à de escravidão, entre outros problemas. Como essas companhias compram produção de milhares de fazendas, o desafio é certificar que a propriedade se enquadra nos critérios de boas práticas estabelecidos. A rastreabilidade não é obrigatória no Brasil. Fonte: Valor Online. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.