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03/Mai/2023

China e Índia serão destaques no crescimento global

De acordo com projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI), a Ásia e países localizados no Pacífico vão contribuir para cerca de 70% do crescimento do mundo neste ano. Dois países terão um papel fundamental: a China e a Índia. Juntas, as duas nações serão responsáveis por cerca de metade do crescimento global de 2023. A Índia contribuirá com 15,4% e a China com 34,9%. Outros países também terão relevância, em menor escala, como a Indonésia (responsável por 4,4% do crescimento mundial), Bangladesh (1,8%), Japão (1,8%) e Vietnã (1,7%). A Europa e países do Ocidente, juntos, correspondem a 20,8% do crescimento.

A previsão é de que o crescimento na Ásia e no Pacífico acelere para 4,6% este ano, ante 3,8% no ano passado. Um dos principais fatores para a melhora no percentual foi a reabertura da China, onde o aumento do consumo tem impulsionado a economia da região. Em 2021, o crescimento no país foi de 6,5%. A região é resiliente e a mais dinâmica do mundo. No entanto, há desafios, como repercussões do aperto da política monetária dos Estados Unidos, interrupções na cadeia de suprimentos, impactos da crise bancária nos Estados Unidos e Europa e desaceleração da produtividade. Por isso, recomenda a priorização de investimentos em inovação e digitalização, assim como acelerar a transição para a energia verde.

O FMI atualizou as projeções de crescimento da China. Em 2023, a expectativa é que o país cresça 5,2%. Para 2024, foi mantida a previsão de 4,5%. Em 2022, a China cresceu 3% e, em 2021, 8,4%. A demanda externa mais forte vai impulsionar a economia nacional e inclusive dos outros países da região. A reabertura econômica gerará uma forte recuperação do consumo. Espera-se que o crescimento da China seja cada vez mais impulsionado pelo consumo. No médio prazo, no entanto, mudanças estruturais no modelo econômico da China, principalmente o declínio da população e a desaceleração do crescimento da produtividade, levarão o crescimento do país a cair abaixo de 4% e, abaixo das médias históricas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.