02/Mai/2023

Segundo Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o baixo índice de precipitação predominou nas principais regiões produtoras de grãos do País, entre os dias 1º e 21 de abril, contribuindo para a colheita dos cultivos da safra de verão (1ª safra 2022/2023). Apesar do baixo índice de chuva, a umidade do solo tem sido favorável para o desenvolvimento da segunda safra de grãos na maioria das regiões. Os maiores volumes de chuva ocorreram na Região Norte e no extremo-norte da Região Nordeste, prejudicando parte da colheita da soja, mas beneficiando as lavouras em fase de enchimento de grãos.

Menores volumes de chuva foram registrados em partes da Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, causando restrição no desenvolvimento do feijão e do milho 2ª safra de 2023. No entanto, no Rio Grande do Sul, a falta de chuvas beneficiou as lavouras de soja em maturação e colheita. Em Mato Grosso e Goiás, o índice de vegetação mostra boa condição de desenvolvimento das lavouras. Em Mato Grosso do Sul e no Paraná, o índice expressa o atraso no plantio do milho 2ª safra de 2023 e possivelmente parte das áreas que serão destinadas para os cultivos de inverno ou pousio. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.