28/Abr/2023

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou, nesta quinta-feira (27/04), que o total de recursos para o Plano Safra 2023/2024 está sendo discutido pelo governo entre Ministério da Agricultura, da Fazenda e Banco Central. A orientação do presidente Lula é que Plano Safra seja melhor que o do ano passado, com mais recursos e equalização de taxas de juros mais competitivas. Há necessidade de aumento de recursos porque o custo de produção subiu sensivelmente nos últimos anos. Segundo o ministro, a previsão da Pasta é anunciar a política agrícola vigente a partir de 1º de julho ainda no primeiro semestre, como feito nos anos anteriores.

Sobre juros, o ministro considera as taxas atuais são muito elevadas para o produtor, o que tira a competitividade do setor. A busca é por reduzir a taxa de juros nessa fase da negociação. O Plano Safra tem obrigação de buscar equalizar a taxas menores. Fávaro reafirmou que a agricultura de baixo carbono será a linha mestra do próximo Plano Safra 2023/2024. Todo plano safra será ABC+. Isso não significa levar aos produtores alguma obrigação adicional às boas práticas que adotam para ter acesso ao crédito.

As boas práticas serão premiadas no Plano Safra. A linha de corte será práticas ambientais e sociais já estabelecidas como o Cadastro Ambiental Rural (CAR), plantio direto, área de preservação permanente. A grande maioria dos produtores já adota essas iniciativas. Só tira acesso ao crédito quem, por exemplo, desmatou sem licença. O governo não restringirá produtor que age dentro da legalidade. Segundo o ministro, produtores com boas práticas ambientais, como aplicação de bioinsumos, tendem a acessar melhores condições de financiamento no Plano Safra. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.