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28/Abr/2023

Alternativas de financiamento para o Agronegócio

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o Brasil tem a oportunidade de evoluir na área do crédito rural com a criação de novas fontes de financiamento. Segundo ele, o governo continuará apoiando o setor e tentará aumentar o volume de recursos orçamentários destinado à equalização de juros das operações oficiais, mas destacou que o momento é propício para captar dinheiro internacional mais barato. É preciso compreender o momento mundial e a oportunidade que o Brasil vive para evoluir no crédito agrícola.

O momento atual é propício para captação de recursos internacionais, com custo mais barato do que o Plano Safra. Fávaro comentou sobre a reunião que teve na terça-feira (25/04) com o Banco Central, em que foi discutida a importância de aumentar o valor para equacionar os juros do Plano Safra, em função do aumento do custo de produção e da demanda reprimida do campo. Ele garantiu que haverá complementação. Fávaro ressaltou que as “críticas construtivas” feitas às altas taxas de juros do País também são formas de buscar alternativas de solução. Isso estimula a pensar em novas linhas de crédito e novos formatos de financiamento.

Uma das conversas com o Banco Central é para flexibilizar o acesso ao Aditamento sobre Contrato de Câmbio (ACC), instrumento usado para o financiamento de exportações. A intenção, segundo o ministro, é que quem exporta via tradings possa ter direito de fazer ACC. A Câmara Temática de Modernização do Crédito e Instrumentos de Gestão de Risco do Agronegócio substitui a Câmara de Crédito, Seguro e Comercialização do Agronegócio que existia anteriormente. A meta é ampliar a discussão para as novas alternativas de financiamento do campo.

O foco será apoiar tecnicamente a criação de políticas públicas voltadas à modernização dos aparatos creditícios e a gestão de riscos da atividade agropecuária. Com a nova estrutura, os membros da câmara deverão dar maior enfoque aos mecanismos de modernização que o financiamento privado do agronegócio demanda. Uma das missões será discutir uma solução para o “desincentivo fiscal” existente hoje para investimentos em moeda estrangeira, já que persiste a tributação do imposto de renda sobre a variação cambial para investidores residentes no Brasil. Fonte: Valor Online. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.