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25/Abr/2023

Dólar recua acompanhando o movimento externo

A segunda-feira (24/04) de agenda esvaziada no Brasil deixou o dólar livre para seguir a tendência vinda do exterior, onde a moeda norte-americana se mantinha em queda ante outras divisas de exportadores de commodities, na esteira de dados econômicos mais fracos nos Estados Unidos. O Federal Reserve de Chicago (Fed, o banco central norte-americano) divulgou seu índice de atividade nacional, que cedeu 0,19 em março, a mesma queda registrada em fevereiro, enquanto as expectativas do mercado eram de uma baixa de 0,20. O Fed de Dallas divulgou seu índice de manufatura, que atingiu 0,9 em abril, numa queda inesperada ante os 2,5 de março.

Os indicadores deram suporte à visão de que não haveria tanto espaço para o Fed manter a taxa de juros em patamares elevados por muito tempo, o que trouxe um viés de baixa para o dólar ante outras divisas de exportadores de commodities. O dólar fechou a R$ 5,04, em baixa de 0,39%. No início da sessão, a moeda norte-americana chegou a subir ante o Real, enquanto o dólar também se mantinha mais forte no exterior. Os dados divulgados nos Estados Unidos, no entanto, conduziram o dólar para o terreno negativo, sendo que o mercado brasileiro acompanhou. No meio da tarde, a moeda norte-americana marcou a mínima de R$ 5,03 (-0,43%). Segundo a Correparti Corretora, o dólar trabalhou em margens estreitas, entre leves quedas e leves altas.

No início do dia, o dólar subiu um pouco, mas depois passou a perder valor ante outras moedas emergentes. O Brasil respondeu a isso. Também foi identificado um fluxo de entrada da moeda norte-americana, com exportadores aproveitando as cotações mais elevadas para internalizar recursos. Ainda assim, a sessão foi calma. Após a definição da Ptax diária (a taxa de câmbio calculada pelo Banco Central) a liquidez diminuiu. No exterior, o dólar se mantinha em queda ante boa parte das divisas. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, caía 0,33%, a 101,350. O Banco Central vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de junho. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.