25/Abr/2023

A Embrapa coloca no mercado em 2023 mais de 30 tecnologias desenvolvidas com parceiros da iniciativa privada. A expectativa é de que essa colaboração avance na nova gestão. A empresa está pronta para lançar o Núcleo de Inovação Tecnológica Externa, que é como se fosse um braço privado da Embrapa externo, uma fundação onde ela vai colocar os ativos que desenvolve, e essa fundação pode negociar esses ativos e formar empresas e sociedades de propósito específico. O núcleo foi concebido para melhorar a remuneração à Embrapa pelas tecnologias que desenvolve em parceria com a iniciativa privada. Essa é uma das maneiras de a Embrapa conquistar maior autonomia financeira.

Entre os destaques de tecnologias que serão lançadas neste ano está a expansão da plataforma de Inteligência Artificial (IA) Aglibs. Essa tecnologia foi desenvolvida há alguns anos para fazer análise de carbono, hidrogênio e nitrogênio nos solos de forma não destrutiva. A novidade é que está sendo agregado a essa ferramenta a inteligência artificial e a criação de um sistema auditável para contabilizar o carbono naquela amostra de solo que foi definida pela sonda. Uma empresa de São Paulo começou a utilizar a ferramenta entre 2014 e 2015 para fazer a análise não destrutiva do solo e agora avançou para quantificar carbono para créditos usando inteligência artificial.

Outra novidade é que o açúcar demerara da Usina Granelli, rastreado da fazenda à gôndola por meio do Sistema Brasileiro de Agrorrastreabilidade (Sibraar), desenvolvido pela Embrapa, chegará aos supermercados a partir de junho. No ano passado, a Embrapa e a usina fizeram projeto para açúcar mascavo. Usando uma ferramenta como o blockchain, que dá segurança da rastreabilidade e que, se for adulterada, deixa de funcionar, isso dá segurança para rastrear diversos produtos: açúcar, carne soja, dentre outros. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.