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20/Abr/2023

Plano Safra 2023/2024 com foco no baixo carbono

Quatro ministros se reuniram na terça-feira (18/04) para debater mecanismos de estímulo à produção sustentável de alimentos dentro do Plano Safra 2023/2024. Participaram do encontro os ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, da Fazenda, Fernando Haddad, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ressaltou que as tecnologias agrícolas de baixa emissão de carbono vão nortear as políticas de crédito rural. O Plano Safra 2023/2024 terá a agricultura de baixo carbono como linha mestra. O governo está totalmente comprometido com a transição sustentável da produção agrícola. A ideia é que o Plano Safra tenha condicionantes positivas, para que os produtores que aderirem às práticas sustentáveis possam ter melhores condições de financiamento.

Segundo Fernando Haddad, o Ministério da Fazenda está imerso na agenda de transformação ecológica do País. Com a soma de esforços, será possível fazer da agenda ambiental a principal agenda de desenvolvimento do País. As tecnologias de agricultura de baixo carbono também ajudam a criar resiliência para o produtor rural. É preciso construir uma agricultura contemporânea, sustentável, com uso de agricultura digital e que também seja resiliente. Esse Plano Safra vai ajudar a aumentar a resiliência da agricultura. O Plano Safra 2023/2024 irá aliar o financiamento das tecnologias agrícolas de diversas áreas com a sustentabilidade da produção. O estímulo pode ser desde o acesso às práticas de assistência técnica, até a concessão de bônus. Estão sendo definidas quais as formas de conceder esses benefícios.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, lembrou que a proposta de agricultura de baixo carbono para o Plano Safra surgiu de uma conversa entre ela e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ainda em janeiro, e afirmou que o Brasil pode ser ao mesmo tempo uma potência agrícola, florestal e hídrica. Segundo ela, o Plano Safra deverá evoluir para que toda a agricultura seja de baixa emissão de carbono. Será possível chegar a um nível em que os tomadores de recurso poderão receber bônus por esse cumprimento de normas de natureza sustentável para agricultura de baixo carbono. O uso de bioinsumos e o incentivo à agricultura regenerativa devem estar presentes no Plano Safra, destacou o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar Paulo Teixeira. A transição para uma agricultura regenerativa é um desafio que não pode ser adiado, o governo precisa responder imediatamente. Fonte: Ministério da Agricultura. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.