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19/Abr/2023

Lula reitera que Brasil condena invasão da Ucrânia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reiterou, nesta terça feira (18/04), que o Brasil condena a invasão da Ucrânia pela Rússia. A declaração, feita em um encontro com o presidente da Romênia, Klaus Werner Iohannis, vem após uma série de críticas ao presidente brasileiro por falas sobre o conflito, consideradas por europeus como pró-Rússia. “Ao mesmo tempo em que meu governo condena a violação da integridade territorial da Ucrânia, defendemos uma solução política negociada para o conflito”, afirmou Lula. Ele voltou a dizer que é preciso criar um grupo de países para se sentar com Rússia e Ucrânia e negociar a paz.

Lula também destacou sua preocupação com os desdobramentos da guerra no setor de alimentos e energia. A condenação à invasão da Ucrânia foi aprovada na Organização das Nações Unidas (ONU) com voto do Brasil. Ao longo do discurso, Lula reafirmou sua disposição em ver o acordo comercial UE-Mercosul aprovado e citou a possibilidade de o Brasil ampliar o fluxo de comércio e investimentos com Romênia em áreas como defesa e agricultura, com a participação da Embraer e da Embrapa.

O assessor internacional da Presidência, Celso Amorim, afirmou que o porta-voz do Conselho de Segurança dos Estados Unidos, John Kirby, exagerou ao falar da posição de Lula sobre a guerra na Ucrânia. Brasil e Rússia tem pontos de convergência, mas em vários momentos o Brasil, no atual governo, condenou a invasão na Ucrânia. Para ele, os Estados Unidos precisam passar a olhar para o futuro. Para contribuir para a paz, é preciso entender o problema no seu contexto.

Celso Amorim também afirmou que o Brasil não quer alinhamento total com nenhuma potência e que o País é grande o suficiente para participar da criação de um mundo multipolar. Ele também reconheceu a importância da posição norte-americana durante as eleições quando elas foram questionadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas que esse fato não obriga o presidente Lula a seguir as mesmas posições dos Estados Unidos nas questões internacionais. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.