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17/Abr/2023

Exportação do Brasil aos EUA recorde no 1º trimestre

Segundo a Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil), as exportações brasileiras para os Estados Unidos atingiram valor recorde para o primeiro trimestre, com US$ 8,20 bilhões. O resultado superou o nível máximo anterior para o período, de US$ 7,50 bilhões em 2022, um crescimento interanual de 9,0%, quase o dobro da taxa de crescimento das exportações brasileiras para o mundo no mesmo intervalo, de 4,8%. As importações brasileiras de produtos norte-americanos, por sua vez, contabilizaram US$ 9,70 bilhões no primeiro trimestre, recuo de 15,4% em relação ao nível obtido em 2022 (US$ 11,40 bilhões). A queda reflete principalmente a redução na importação de gás natural, utilizado no ano passado para abastecer termoelétricas devido ao contexto de crise hídrica.

Os dados consolidaram o segundo maior valor para a série histórica da corrente bilateral no primeiro trimestre, equivalente a US$ 17,90 bilhões, inferior apenas ao registrado em 2022, de cerca de US$ 18,90 bilhões. Houve redução do déficit brasileiro na relação de 3,9% no mesmo período do ano passado para 1,5% nesta leitura. Observa-se alta na participação de bens industriais no comércio bilateral entre os países. Nas exportações, na comparação entre o primeiro trimestre de 2023 e o mesmo período do ano passado, a representatividade desses itens subiu de 79,9% para 84,6%, enquanto nas importações, subiu de 74,1% para 92,5%.

Houve alta em seis dos dez principais itens brasileiros exportados para os Estados Unidos entre o primeiro trimestre de 2023 e o mesmo período do ano passado, todos acompanhados por crescimento em volume. Entre os principais avanços estão as vendas em semiacabados de ferro e aço (25,5%), ferro-gusa (53,6%), celulose (67,2%), equipamentos de engenharia civil (40,7%) e sucos de frutas (212,3%). Nas importações brasileiras de produtos norte-americanos, houve redução de US$ 543 milhões nas aquisições brasileiras de óleos combustíveis (-25,6%). Os demais principais produtos importados pelo Brasil tiveram alta, com destaque para motores e máquinas não elétricos (16,6%), carvão (22,4%), produtos químicos (28,6%) e químicos inorgânicos (15,1%), além de inseticidas e fungicidas (49,2%). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.