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12/Abr/2023

Preços das carnes dão alívio na inflação em março

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o custo das carnes ao consumidor voltou a cair em março, depois da redução ocorrida em fevereiro. Houve tanto aumento da oferta, decorrente da suspensão temporária de exportações do produto do Brasil para a China, por conta de registro de um caso de “mal da vaca louca” em um bovino no Pará, quanto diminuição da demanda, por conta da sazonalidade da Quaresma, quando há menor procura por carne bovina. O grupo Alimentação e bebidas saíram de um aumento de 0,16% em fevereiro para uma elevação de 0,05% em março, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O grupo contribuiu com apenas 0,01% para a taxa de 0,71% do IPCA do último mês. O freio foi influenciado por nova desaceleração no custo da alimentação no domicílio (de alta de 0,04% em fevereiro para uma queda de 0,14% em março). Houve queda mais intensa nos preços da batata-inglesa (-12,80%) e do óleo de soja (-4,01%), além de recuos na cebola (-7,23%), tomate (-4,02%) e carnes (-1,06%). Os preços das carnes já tinham recuado 1,22% em fevereiro, acumulando uma redução de 2,72% este ano.

De maneira geral, principalmente tubérculos, legumes e frutas têm maior oferta. Na carne, tem questão de oferta e tem questão de menor demanda nesse período de Quaresma. Por outro lado, houve aumentos em março na cenoura (28,58%) e no ovo de galinha (7,64%). Nessa época, existe um aumento sazonal de demanda, por conta da Quaresma, por ovos e pescados. A alimentação fora do domicílio subiu 0,60% em março, depois da alta de 0,50% em fevereiro. O lanche aumentou 1,09% em março, e a refeição fora de casa ficou 0,41% mais cara. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.