04/Abr/2023

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao ser questionado sobre o que sua Pasta estava fazendo para tentar reduzir o juro na ponta do consumidor que é assustadoramente maior que a taxa Selic, juro de referência da economia, o qual o governo tanto combate, afirmou que o Ministério da Fazenda vai soltar, neste mês de abril, cerca de 12 medidas na área de crédito para melhorar o ambiente do segmento. No crédito consignado, o governo reduzir o teto de juros para 1,97%. Um grupo de estudos analisa medidas para o rotativo do cartão de crédito, que "é um outro abuso”, disse o ministro.

O ministro colocou a representantes de bancos que isso é ruim para a própria margem dos bancos. Para Haddad, não há explicação. Independentemente de estar ou não alta a taxa do Banco Central, o rotativo não está alto, é “estratosférico”. De acordo com ele, o governo precisa tomar providencias para trazer as taxas de juros cobrados na ponta do consumidor a bons termos. Ele lembrou que medidas como as que serão propostas agora já foram tomadas no Brasil no que diz respeito ao cheque especial, que mesmo ainda tem espaço para que sua taxa de juro seja reduzida.

Sobre as 12 medidas na área de crédito, Haddad afirmou que algumas vão desde o aval as PPPs, que são grandes investimentos em infraestrutura, passando por debêntures que não pagam imposto de renda até garantias que são dadas no sistema de crédito para baixar os spreads. O governo começou a replanejar o Brasil a partir desta medida que vai acomodar uma série de outras medidas que são necessárias para equilibrar a economia brasileira, concluiu o ministro. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.