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31/Mar/2023

Países em desenvolvimento enfrentando desafios

O Banco Mundial afirmou que países em desenvolvimento estão encarando a perspectiva de enfrentar grandes crises domésticas, com aumento da fome e da pobreza, desaceleração da economia e crescimento a nível insustentável da dívida pública em meio à alta das taxas de juros. Mais da metade dos países pobres tem ou está em risco de ter sobre-endividamento. A autoridade alertou que os governos devem se planejar para estresse financeiro contínuo. Inflação e taxas de juros mais altos em economias avançadas levam à escassez de capital em países em desenvolvimento, causando depreciação da moeda e taxas de juros maiores, aumentando assim o peso da dívida.

Muitas nações em desenvolvimento contraíram dívidas de credores não tradicionais, com contratos sem transparência. A imprudência fiscal compromete serviços essenciais e a inflação penaliza mais os pobres. Alcançar estabilidade macroeconômica é fundamental. Os custos com mudanças climáticas, conflitos e pandemia vão fazer o progresso da humanidade regredir, a não ser que os esforços globais se tornem mais eficientes. Por isso, os mecanismos internacionais de financiamento ao fornecimento de bens públicos globais devem ser fortalecidos.

A Covid-19 e a guerra da Rússia contra Ucrânia aumentaram o protecionismo e preços de commodities e de alimentos no mundo, além da acumulação de estoque, tendências que, caso se mantenham, vão atingir severamente o comércio internacional e seus benefícios. A desaceleração do comércio vai criar ventos contrários para a economia global, especialmente para os países mais pobres. Os países em desenvolvimento precisarão de US$ 2,4 trilhões anualmente, pelos próximos 7 anos, só para lidar com os desafios relacionados a mitigação e adaptação climáticas, conflitos e pandemias. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.