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29/Mar/2023

Queda na inflação de alimentos alivia mais pobres

A trégua esperada nos preços dos alimentos em 2023 deve, enfim, reduzir o nível de inflação percebido pelas famílias mais pobres no País. Tanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicador oficial da inflação no País, quanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), já mostram itens importantes na cesta básica dos brasileiros com reduções de preços no varejo, entre eles carne bovina, carne de frango, batata-inglesa, cebola e tomate.

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a desaceleração no ritmo de encarecimento da alimentação combinada à remodelação de programas de transferência de renda às famílias mais vulneráveis, como o Bolsa Família, pode proporcionar uma sensação de alívio no orçamento dos mais pobres após os anos recentes de aperto. A inflação alta de alimentos nos últimos anos não aconteceu em um segmento específico, ela foi disseminada, não foi só leite, não foi só carne, foi tudo: leite, carnes, tubérculos, panificados. Não havia alternativas o consumidor para abrir mão ou trocar. Agora, a tendência é de que essa desaceleração também aconteça de maneira uniforme, em todas as categorias.

O IPCA de fevereiro subiu 0,84%, mas impulsionado, em grande parte, por reajustes de instituições de ensino privadas, que atingem especialmente as famílias de renda mais elevada. No caso dos alimentos comprados em supermercado, a variação foi de 0,04%. Na prévia de março, medida pelo IPCA-15, os preços ficaram praticamente estáveis, com elevação de 0,02%. Os alimentos consomem em torno de 25% do orçamento das famílias mais pobres, e não chegam a 10% da cesta de consumo no grupo de mais ricos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.