28/Mar/2023

Segundo a Comissão de Seguro Rural da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), o mercado de seguro agrícola brasileiro, que em 2022 cresceu mais de 30% e chegou a R$ 6,3 bilhões pagos em apólices (prêmios), poderá se expandir na mesma proporção em 2023. As contratações tendem a aumentar com um possível El Niño, fenômeno climático que pode trazer mais chuvas ao Centro-Sul do Brasil e fazer com que um número maior de produtores da região busque proteção contra perdas nas lavouras. Os governos estaduais e federal deverão manter ou ampliarão programas de subvenção de seguros. As seguradoras pagaram R$ 8,8 bilhões em indenizações em 2022, mais do que ganharam em prêmios.

Nos últimos dois anos, o seguro agrícola não foi bom negócio para as empresas. Elas desembolsaram mais com indenizações do que receberam em apólices. Em 2022, os sinistros equivaleram a 140,23% dos prêmios; em 2021, 110,9%. O saudável é 60% e é possível. Para compensar os desembolsos mais frequentes na Região Sul do País, as empresas buscarão avançar na Região Centro-Oeste, onde estão os grandes produtores e os pedidos de indenização costumam ser menores. O agro brasileiro continua atraindo novos players. São 15 hoje com seguro agrícola e outros 3 em processo para começar no segmento. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.