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28/Mar/2023

Brasil pode aumentar oferta para alimentar a China

Um fornecedor de produtos agropecuários confiável, sustentável e capaz de elevar substancialmente a sua produção sem comprometer a qualidade de suas exportações. Foi dessa forma que os empresários do agronegócio brasileiro e representantes do Ministério da Agricultura apresentaram o setor a importadores chineses em um evento que reuniu os dois lados em Pequim. A delegação de mais de 100 empresários e produtores agrícolas está há uma semana na capital chinesa e mantém compromissos na cidade apesar do cancelamento da visita de Estado do presidente Lula por motivo de saúde. O Ministério da Agricultura garante que o Brasil pode fornecer um volume maior de produtos de qualidade para alimentar a população chinesa.

De acordo com estudos da Embrapa, além dos 77 milhões de hectares já cultivados em duas safras, o Brasil tem condições de explorar outros 30 a 35 milhões de hectares em áreas não plantadas. Cerca de 400 pessoas, entre empresários do Brasil e da China, participaram do evento nesta segunda-feira (27/03). A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que reúne produtores brasileiros de aves, suínos e ovos, reforçou que o Brasil tem capacidade de oferecer produtos de qualidade aos chineses pela abundância de seus recursos naturais, clima favorável e por cumprir rigorosamente os requisitos sanitários. A produção agrícola brasileira aumentou nos últimos anos sem que fosse necessário ampliar a área plantada.

Também foi observado que o Brasil nunca registrou caso de Influenza Aviária e está livre da peste suína africana (PSA). Embora a China já represente praticamente um terço das exportações do agronegócio brasileiro, há espaço para ampliar o comércio, já que, no caso do frango, por exemplo, apenas 4% do consumo chinês é fornecido pelo Brasil. Em suínos, a participação brasileira é de 1%. Hoje, o Brasil tem 47 unidades habilitadas para vender carne de aves ao mercado chinês, e 17 unidades para exportar carne suína. As oportunidades podem aumentar se a China reconhecer o Rio Grande do Sul e o Paraná como fornecedores de carne suína livres de febre aftosa sem vacinação. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.