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23/Mar/2023

Índice de Confiança na Indústria recua em março

De acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), março registrou um recuo na confiança nas indústrias de todos os portes. A queda foi maior nas pequenas empresas, nas quais o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu 1,1 ponto, atingindo 48,5 pontos. Com a queda, o índice se afastou da linha divisória de 50 pontos, o que mostra falta de confiança do empresário. Entre médias e grandes empresas, o ICEI caiu 0,3 ponto. Para as médias empresas o índice está muito próximo a linha de 50 pontos, em 49,4 pontos. Para as grandes, o indicador mostra confiança dos empresários, com 51,7 pontos. Na divisão por regiões do Brasil, a confiança do setor industrial caiu em quatro das cinco delas no período. Na Região Sudeste, o ICEI caiu 0,5 ponto, atingindo 49,8 pontos. O índice também recuou nas Regiões Norte (-1,4 ponto), Nordeste (-1,2 ponto) e Centro-oeste (-1,1 ponto).

No entanto, em todas essas regiões, o ICEI se mantém acima da linha divisória de 50 pontos. Na Região Sul do País, o ICE teve alta de 0,9 ponto. O índice, no entanto, mesmo com o aumento, permanece no campo da falta de confiança, com 47,2 pontos. O levantamento revela que a confiança não voltou de forma disseminada entre os setores industriais. Do total de 29 setores considerados, 17 deles seguem confiantes e 12 sem confiança. Entre os setores que registraram confiança na economia, há quedas expressivas na comparação com fevereiro. O ICEI dos produtos farmoquímicos e farmacêuticos caiu de 60,4 pontos para 51,9 pontos e o índice de Sabões, detergentes, produtos de limpeza e cosméticos passou de 57,1 pontos para 54 pontos.

Também há quedas entre os setores que registraram falta de confiança em março. O ICEI de biocombustíveis caiu de 49,5 pontos para 46,9 pontos, o de móveis passou de 47 pontos para 43,7 pontos e o de produtos de borracha caiu de 49,5 pontos para 42,1 pontos. O setor de alimentos fez a transição de confiança para a falta de confiança neste mês: o índice caiu de 51,5 pontos para 49,6 pontos. A incerteza segue elevada. O que impede que o empresário se sinta seguro o suficiente para um aumento consistente da confiança. Em um cenário assim, é natural que os empresários mostrem avaliações difusas sobre as condições atuais e suas expectativas, resultando nessa evolução da confiança diferenciada entre os setores. Foram ouvidas 1.991 empresas, entre os dias 1º e 9 de março. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.