21/Mar/2023

O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) ressaltou que embora o fenômeno La Niña tenha se encerrado neste ano, a chance de ocorrência de um fenômeno El Niño no segundo semestre de 2023 é cada vez maior. Provavelmente, a próxima estação chuvosa estará influenciada pela questão do El Niño. O El Niño altera a temperatura da superfície da água do Oceano Pacífico e deve começar a se formar no País a partir de julho. O fenômeno está associado ao aumento da chuva durante a primavera e o começo do verão, especialmente na Região Sul. Segundo dados do Cemaden, até fevereiro deste ano, 7 cidades do País estavam em situação de “seca excepcional” e outras 46 em “seca extrema”. Todas elas estão localizadas no Rio Grande do Sul.

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) ressaltou que o milho de 2ª safra tende a ser uma das culturas mais prejudicadas pelas mudanças climáticas. O grão começa a ser cultivado no fim da estação chuvosa, que tende a ser alterada cada vez mais por fenômenos como El Niño. Mantendo os níveis de produção hoje, o milho 2ª safra pode sumir. Foi defendida a adoção de sistemas integrados entre lavoura, pecuária e floresta como uma maneira de mitigar os efeitos das mudanças climáticas na agricultura. Além de reduzir as emissões de carbono, o modelo de integração tende a elevar o aproveitamento e a produtividade. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.