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17/Mar/2023

Centro de Estudos para Desenvolvimento do Nordeste

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) pretende inaugurar em junho o Centro de Estudos para o Desenvolvimento do Nordeste, em Fortaleza (CE). É desejável que haja uma coordenação do governo federal junto aos Estados para viabilizar uma estratégia bem sucedida de promover o desenvolvimento econômico local. Os Estados da Região Nordeste entram em um processo de especialização. Enquanto se o Maranhão e o Piauí com um forte avanço da sua fronteira agrícola, com especialização na agropecuária, Bahia e Pernambuco concentram ainda grande parte do avanço que se verifica e se realiza na indústria. Por fim, o Ceará tem destaque maior em atividades relacionadas a serviços.

O Banco do Nordeste e a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) foram criados com o objetivo de promover políticas de estímulo ao desenvolvimento da região, e mais recentemente, o Consórcio Nordeste, formado na pandemia de Covid-19, facilitou a interlocução interestadual. No entanto, deve haver uma intensificação da coordenação federal de políticas para a Região Nordeste, que leve em consideração a pluralidade da região, olhando para as especificidades e potencial de cada localidade. É preciso avançar nesta coordenação federal. É necessário que sejam adotadas políticas públicas que potencializem a economia da Região Nordeste e reduzam as disparidades com relação às demais regiões do País.

A expansão mais modesta na Região Nordeste teve influência, em 2021, do fechamento da fábrica da Ford em Camaçari, na Bahia, no início daquele ano, o que impactou o desempenho da indústria de transformação na região. Estima-se que a representatividade da indústria de transformação nordestina tenha se reduzido no Brasil de 10,5% em 2020 para 9,6% em 2021, o menor percentual desde 2014. Em 2022, a estimativa é que a participação da indústria de transformação da Região Nordeste tenha se mantido nesse patamar. Quanto ao avanço na economia da Região Nordeste acima da média nacional em 2022, deveu-se ao impulso da recuperação nos serviços de transportes, administração pública, informação e comunicação, outros serviços e aluguéis. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.