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17/Mar/2023

Energia: governo estima recorde de oferta em 2023

O governo federal informou na quarta-feira (15/03), que estima um recorde histórico no crescimento da oferta de geração de energia elétrica no Brasil para este ano. A perspectiva de expansão da capacidade instalada se deve, principalmente, ao incremento das fontes eólica e solar no sistema elétrico nacional. A estimativa foi apresentada durante reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). O colegiado, presidido pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, é responsável por acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e segurança no fornecimento no País. Durante a reunião, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), informou que fevereiro finalizou com os melhores níveis de armazenamento no sistema nos últimos 16 anos. As condições favoráveis estão diretamente relacionadas à geração de energia mais barata no País, já que não é necessário acionar usinas mais caras, como as térmicas.

Estão sendo verificados excedentes de geração de energia elétrica nas diferentes regiões do País, permitindo a exportação comercial destinada à Argentina e ao Uruguai, sem prejudicar a segurança energética nacional, bem como os serviços oferecidos aos consumidores brasileiros. O colegiado também avaliou a proposta relativa às curvas referenciais de armazenamento para 2023. As projeções representam uma importante ferramenta para auxiliar nas decisões quanto à necessidade da adoção ou permanência de medidas adicionais para garantir o atendimento energético. A elaboração das curvas considera metodologia similar à usada para as curvas de 2022 e a atualização de alguns critérios, como as restrições hidráulicas vigentes, oferta e demanda de energia elétrica. A proposta apresentada pelo ONS utiliza cenário construído a partir da quantidade de água que chegou aos reservatórios entre outubro de 2020 e setembro de 2021, quando foram registrados os piores valores de afluências em 12 meses do histórico de 92 anos.

Além disso, foi considerado armazenamento mínimo de 21,4% no sistema elétrico nacional ao final de novembro de 2023, com a seguinte distribuição entre os subsistemas: 20% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, 30% no Sul, 23,5% no Nordeste e 22,5% no Norte. Os dados apresentados também mostram a quantidade de térmicas consideradas para garantir o fornecimento de energia em um cenário de aversão hidrológica. Apesar disso, o governo ressaltou que a adoção de medidas excepcionais considera outros parâmetros. A utilização de recursos excepcionais deve considerar tendências de armazenamento, a eficácia do recurso termoelétrico como alternativa para recuperação dos níveis e os custos associados, bem como a existência de outras possibilidades que contribuam com a mitigação da situação de atenção identificada. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.