10/Mar/2023

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ficou convencido da necessidade de mais recursos para equalização do Plano Safra 2022/2023 e já deu encaminhamento à solicitação. Fernado Haddad já está providenciando junto à equipe do Tesouro a equalização de R$ 1 bilhão, o que coloca no mercado algo em torno de R$ 30 bilhões ainda nestes três ou quatro meses, antes do novo Plano Safra (2023/2024). O ministro da Agricultura ressaltou que o Plano Safra 2022/2023, que está em operação, foi formatado no governo passado e, desde outubro de 2022, não há mais recursos para custeio, pré-custeio e investimentos em máquinas.

Em todas as áreas, há falta de recursos. Os recursos operados no momento são provenientes do setor privado, principalmente de bancos e fábricas, que financiam produtores a juros mais altos. A alternativa é antecipar parte dos recursos ainda neste Plano Safra, porque o novo será lançado de junho a julho. Com a adição de R$ 1 bilhão para equalização de taxa de juros, o Plano Safra 2022/2023 registraria o total de R$ 30 bilhões em recursos. Do montante total, R$ 17 bilhões serão destinados a investimentos em linhas de crédito e R$ 13 bilhões para custeio e pré-custeio, para pequenos e médios produtores.

O ministro ressaltou, ainda, que a concessão de crédito levará cada vez mais em conta o respeito às leis trabalhistas e ao meio ambiente. A adesão de agricultores a práticas ambientais também é uma prioridade do governo. O governo prepara o Plano Safra 2023/2024 com foco principal no programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC). Não será algo secundário mais, a pilastra principal. O governo vai liberar recursos aos produtores que respeitam as regras e as leis, valorizando a oportunidade dos comércios mais exigentes, que é uma demanda do mundo inteiro quer. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.