09/Mar/2023

Segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), o Indicador de Clima Econômico (ICE) da América Latina subiu 6,9 pontos na passagem do quarto trimestre de 2022 para o primeiro trimestre de 2023, para o patamar 73,4 pontos, permanecendo assim na zona desfavorável (abaixo de 100 pontos). Os dois componentes do ICE registraram alta em relação ao trimestre imediatamente anterior. O Indicador das Expectativas (IE) avançou 4,0 pontos, para 70,1 pontos.

O Indicador da Situação Atual (ISA) aumentou 9,8 pontos, para 76,8 pontos. O Indicador de Clima Econômico (ICE) subiu no primeiro trimestre de 2023 graças a avanços em seis dos dez principais países pesquisados: Paraguai (+47,6 pontos), Peru (+32,1 pontos), México (+27,1 pontos), Equador (+14,1 pontos), Argentina (+13,5 pontos) e Chile (+1,2 ponto). O Brasil caminhou no sentido contrário, com uma queda adicional do ICE puxada pelo Indicador da Situação Atual.

O Clima Econômico no Brasil caiu 11,0 pontos na passagem do quarto trimestre de 2022 para o primeiro trimestre de 2023, para o patamar de 73,5 pontos. O Indicador de Situação Atual do País encolheu 21,7 pontos, para 70,6 pontos, enquanto o Indicador de Expectativas recuou 0,4 ponto, para 76,5 pontos. O cenário para o Brasil descrito pela Sondagem é de uma estabilidade nas expectativas e de uma piora acentuada (acima de 20 pontos) na avaliação da situação atual. Também tiveram piora no ICE o Uruguai (-8,9 pontos), Colômbia (-15,0 pontos) e Bolívia (-39,3 pontos). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.