07/Mar/2023

Pela primeira vez, os membros das Nações Unidas concordaram com um tratado unificado para proteger a biodiversidade em alto mar, representando um ponto de virada em um esforço de anos para colocar a ordem vastas extensões do planeta onde a conservação foi prejudicada por leis confusas. A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar entrou em vigor em 1994, antes que a biodiversidade marinha fosse um conceito bem estabelecido.

O acordo do tratado encerrou duas semanas de negociações em Nova York. Uma estrutura atualizada para proteger a vida marinha nas regiões fora das águas das fronteiras nacionais, conhecidas como alto mar, está em discussão há mais de 20 anos, mas os esforços anteriores para chegar a um acordo foram repetidamente paralisados. O tratado de acordo unificado, que se aplica a quase metade da superfície do planeta, foi alcançado no dia 4 de março. Segundo a Associação Interamericana de Defesa Ambiental, sem fins lucrativos, com foco em questões ambientais em toda a América Latina, essa proteção também ajuda a biodiversidade e as economias costeiras.

Os governos deram um passo importante que fortalece a proteção legal de dois terços do oceano e com ela a biodiversidade marinha e os meios de subsistência das comunidades costeiras. A questão agora é quão bem o ambicioso tratado será implementado. A adoção formal também permanece pendente, com vários conservacionistas e grupos ambientais prometendo garantir a aprovação. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.