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27/Fev/2023

Confiança do Consumidor segue recuando em 2023

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a confiança do consumidor caiu 1,3 ponto em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 84,5 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice encolheu 0,3 ponto, terceiro mês seguido de queda. A confiança dos consumidores cai pelo segundo mês consecutivo. No geral, há uma percepção de piora da situação atual, que é mais percebida pelas famílias de menor poder aquisitivo. As expectativas são cautelosas, apesar dos consumidores ainda serem otimistas em relação ao mercado de trabalho, o que parece ter sustentado as perspectivas sobre economia e emprego com indicadores acima dos 100 pontos.

O contexto econômico das famílias se altera pouco: maior endividamento, taxas de juros elevadas, desaceleração da atividade econômica e a elevada incerteza devem manter a confiança em patamares baixos em 2023. Em fevereiro, o Índice de Situação Atual (ISA) recuou 1,8 ponto, para 69,3 pontos. O Índice de Expectativas (IE) diminuiu 0,9 ponto, para 95,8 pontos. O ISA, item que mede a percepção sobre a situação financeira das famílias foi o que mais influenciou a queda do ICC no mês, ao recuar 5,6 pontos, para 58,8 pontos, pior resultado desde março de 2022. Por outro lado, houve leve melhora das avaliações sobre a situação econômica, que subiu 2,0 pontos, para 80,3 pontos. Ambos os componentes permanecem distantes do nível neutro (de 100 pontos). Quanto às expectativas, o quesito que mede o ímpeto de consumo de bens duráveis caiu 2,7 pontos, para 76,9 pontos, menor nível desde julho de 2022.

O item que mede o otimismo em relação à situação econômica futura recuou 1,2 ponto, para 112,2 pontos. A análise por faixa de renda mostra perda de confiança em todos os grupos de renda mais baixa. Entre as famílias com renda até R$ 2.100,00 mensais, a confiança caiu 3,3 pontos em fevereiro, para 84,4 pontos. No grupo mais rico, que recebe acima de R$ 9.600,00 mensais, o indicador subiu 2,2 pontos em fevereiro, para 89,9 pontos. A análise por faixa de renda mostra perda de confiança em todos os níveis de renda exceto para as famílias com maior poder aquisitivo (acima de R$ 9.600,00) influenciada pelas expectativas. Apesar da alta, todas permanecem abaixo do nível de 90 pontos. A Sondagem do Consumidor coletou entrevistas entre os dias 1 e 17 de fevereiro. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.