08/Fev/2023

O futuro secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, afirmou que não é preciso "briga" entre o setor privado e o novo Executivo. A disputa eleitoral é um momento e depois da eleição é sentar-se à mesa para discutir as políticas que interessam ao setor e que ajudam a sociedade brasileira. Geller lembrou que as cooperativas estavam presentes na construção da política agrícola durante os governos Lula e Dilma, o que contribuiu para a elaboração da renegociação de dívidas pelo governo e para a política de garantia de Preço Mínimo. A aproximação com o setor é uma orientação do ministro Carlos Fávaro, do presidente Lula e do vice-presidente Alckmin.

Segundo Geller, eles (Carlos Fávaro e Neri Geller) estão no ministério como agricultores para ajudar e defender o setor de forma consistente para que o produtor possa produzir, gerar emprego e renda. Geller pediu apoio do setor produtivo para construção das políticas de seguro rural, equalização de recursos por meio do Plano Safra. É preciso convergir através do diálogo. Foi assim que foi possível renegociar todas as dívidas, aprovar biotecnologia no primeiro governo do presidente Lula. Houve avanços no que se imaginava que fosse ser difícil, do ponto de vista ideológico.

O secretário afirmou ainda que o governo quer pacificação com o agro. O governo Lula já fez a política adequada para o setor no passado e, agora, há muito mais espaço político. O objetivo é pacificar e que o setor se apresente com propostas concretas no sentido de continuar ajudando o Brasil através da produção, que é o principal elo da economia. O Geller afirmou que espera contar com o setor para reconstruir pontes e fazer política do ponto de vista classista e não partidária. Geller ainda não foi nomeado oficialmente como secretário, mas atua informalmente como desde que foi anunciado para o cargo por Carlos Fávaro. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.