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31/Jan/2023

Empréstimos para projetos de eficiência energética

O fundo garantidor FGEnergia, a ser constituído pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com recursos do KfW (o banco de desenvolvimento da Alemanha), terá condições de avalizar até R$ 870 milhões em empréstimos para projetos de eficiência energética. O aporte no FGEnergia faz parte de um pacote de 200 milhões de euros da Alemanha para investimentos em desenvolvimento sustentável no Brasil. O pacote foi anunciado nesta segunda-feira (30/01), durante entrevista coletiva conjunta entre a ministra do Meio Ambiente e Mudanças do Clima, Marina Silva, e ministra Federal da Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha, Svenja Schulze. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, também teve reunião com Schulze nesta segunda-feira (30/01).

As reuniões fazem parte da programação da visita oficial ao País do chanceler da Alemanha, Olaf Scholz. O acordo prevê captar cerca de R$ 140 milhões com banco de desenvolvimento alemão KfW para o FGEnergia. Como esses R$ 140 milhões serão usados como garantias, poderão alavancar cerca de R$ 870 milhões para projetos de eficiência energética de diferentes setores da economia. Os recursos destinados a cooperação técnica poderão ser aplicados em atividades como realização de eventos, edição de publicações e outras ações que ajudem a promover a ampliação da eficiência energética no Brasil. Na prática, esses recursos viabilizarão o aumento da produtividade nacional, sobretudo de pequenas e médias empresas, e a redução das emissões de gases de efeito estufa.

Ainda dentro do pacote de 200 milhões de euros está uma nova doação da Alemanha para o Fundo Amazônia, uma das maiores iniciativas de REDD+ do mundo, que é administrado pelo BNDES. Com isso, o valor total das iniciativas negociadas entre a instituição de fomento e a ministra alemã somam R$ 362 milhões. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que a transição energética do Brasil pode ser uma das mais rápidas do mundo. Segundo o ministro, é necessário pensar na matriz por inteiro para promover a transição energética, sem substituir uma matriz por outra. Ele acrescentou que a América do Sul parece bem posicionada para aproveitar o momento. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.