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31/Jan/2023

Fávaro defende vínculo da Conab com Agricultura

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, voltou a afirmar que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) deve ter vínculo com a pasta. Para ele, não há como ter política agrícola, Secretaria de Política Agrícola, apoio à comercialização para produtos que estão abaixo do custo de produção se não houver vínculo com a Conab. Não foi possível, na política de combate à fome e de controle da inflação, por exemplo, fazer algum estoque público esperando que a agricultura familiar vá fazer. Quem pode fazer o maior excedente e garantir a chegada de milho competitivo aos produtores de proteínas na Região Nordeste é a agricultura de larga escala, segundo ele. Por isso, é preciso ter vínculo com a Conab.

A manifestação do ministro, reiterando posicionamento que tem feito desde que assumiu o cargo, ocorre em meio à indefinição da forma com que a Conab terá vínculo com a pasta. Desde a última semana, por decreto presidencial, a gestão da estatal passou a ser responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). Uma das possibilidades estudadas pelo governo é a divisão das diretorias da estatal entre MDA e Agricultura. Outra, defendida por Fávaro, é a criação de uma agência de inteligência agropecuária à parte da Conab. Ambas permanecem sem definição até o momento.

Para Fávaro, a estatal precisa ter "transversalidade", atendendo a programas voltados à agricultura familiar, programas ligados ao Ministério de Desenvolvimento Social e outros ao Ministério da Agricultura. Fávaro defendeu ainda que a Conab amplie seu papel de prover informações agropecuárias. O ministro afirmou que a política de estoques públicos de produtos agropecuários, a ser retomada pelo governo Lula, também tende a ser transversal e que a proposta está sendo feita pelo ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias. As equipes técnicas estão trabalhando.

O Ministério do Desenvolvimento Social precisa, emergencialmente, de um programa de aquisição de cestas básicas e a Conab está pronta para isso. Segundo Fávaro, a intenção não é fazer grandes estoques públicos, muito menos manter uma estrutura de armazenagem obsoleta, atrasada, retrógrada, para guardar. As possibilidades estudadas envolvem contratação pelo governo de armazéns privados para os estoques públicos e de mecanismos de apoio à comercialização. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.