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27/Jan/2023

Promoção do agronegócio no mercado de capitais

O Colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou dois acordos de cooperação técnica que pretendem desenvolver o mercado de capitais no âmbito do agronegócio. A iniciativa faz parte de um convênio da CVM com o Instituto Pensar Agropecuária (IPA) e o Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio (IBDA). A B3 participará apoiando os eventos que serão realizados para capacitação de empreendedores e investidores do setor. A autarquia e os institutos devem realizar eventos conjuntos de capacitação, como seminários e fóruns para empreendedores e investidores dos setores agropecuários, além de aumentar a divulgação das opções de financiamento da cadeia do agronegócio no mercado de capitais. O objetivo é fortalecer os mecanismos de acesso dos empresários do agronegócio ao mercado de capitais. O agronegócio precisa de R$ 1 trilhão de recursos ao ano.

Deste total, o setor tem acesso a cerca de R$ 300 bilhões por meio de crédito subsidiado (Plano Safra) e R$ 300 bilhões são capital próprio. Outros R$ 300 bilhões a R$ 500 bilhões o setor consegue por meio de empréstimos e alguma parcela tem origem em financiamentos por meio o mercado de capitais. Existe um potencial para o mercado de capitais captar até dois terços deste total. Há um interesse crescente dos pequenos e médios produtores rurais, além de outros elos da cadeia do agronegócio, em acessar o mercado de capitais para se financiar, bem como dos investidores nas ofertas do setor. Há espaço para o mercado de capitais suprir R$ 600 bilhões de crédito ao produtor rural.

Em cinco anos, seriam R$ 3 trilhões de operações em estoque. O convênio poderá desenvolver ainda mais as cadeias do setor no investimento. A CVM tem apontado que o lugar do agronegócio é no mercado de capitais. Os acordos de cooperação terão foco especialmente educacional, segundo o IPA, que congrega 49 entidades do setor produtivo e presta suporte técnico à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). O acesso ao crédito ainda é muito caro. Nem todo produtor rural consegue ter acesso. A indústria também precisa de crédito mais barato. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.